dezembro 12, 2009

A PARTILHA DO MUNDO


   No final do século XIX, a Europa assume uma hegemonia incontestada em todo o mundo. As nações europeias dominam quase todas as regiões do planeta, em grande parte devido a uma industrialização que lideraram e expandiram durante todo este século. O capitalismo industrial e financeiro impôs-se por toda a Europa, estendendo-se a outras regiões, reforçando o carácter de uma economia efectivamente planetária. Para as potências europeias como a Inglaterra e a Alemanha a posse de colónias surge como uma meta irresistível. Na verdade, possuir colónias representa não só a possibilidade de obtenção de matéria-prima barata, como também a garantia de mercados de exportação. Controlar o comércio colonial é meio caminho para um domínio seguro da economia mundial.
   Neste âmbito, a Inglaterra assume grande destaque. Não só possui os chamados “Domínios Britânicos”, países autónomos mas dependentes da Coroa britânica, como administra inteiramente muitas regiões do Globo. Além disso, estabelece relações com países politicamente independentes, mas que lhe são economicamente dependentes.
   Com o arranque do século XX, a Alemanha mostrava-se particularmente interessada em substituir-se ao poder colonial britânico. Ásia, África e América Latina são regiões que as potências europeias disputam agressivamente. A este movimento de expansão que visa a dominação política e económica de umas nações por outras deu-se o nome de imperialismo colonial. França, Rússia, Japão e Estados Unidos seguem atentamente estas ambições expansionistas.

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