No final do século XIX, a Europa assume uma hegemonia incontestada em todo o mundo. As nações europeias dominam quase todas as regiões do planeta, em grande parte devido a uma industrialização que lideraram e expandiram durante todo este século. O capitalismo industrial e financeiro impôs-se por toda a Europa, estendendo-se a outras regiões, reforçando o carácter de uma economia efectivamente planetária. Para as potências europeias como a Inglaterra e a Alemanha a posse de colónias surge como uma meta irresistível. Na verdade, possuir colónias representa não só a possibilidade de obtenção de matéria-prima barata, como também a garantia de mercados de exportação. Controlar o comércio colonial é meio caminho para um domínio seguro da economia mundial.
Com o arranque do século XX, a Alemanha mostrava-se particularmente interessada em substituir-se ao poder colonial britânico. Ásia, África e América Latina são regiões que as potências europeias disputam agressivamente. A este movimento de expansão que visa a dominação política e económica de umas nações por outras deu-se o nome de imperialismo colonial. França, Rússia, Japão e Estados Unidos seguem atentamente estas ambições expansionistas.
Sem comentários:
Enviar um comentário